Pastor chama os cristãos à oração pelo Brasil: “Nosso País está doente”
Na noite desta terça-feira (1), o pastor Joel Engel fez um chamado à Igreja brasileira: orar incessantemente pela nação. Ele alertou...

Na noite desta terça-feira (1), o pastor Joel Engel fez um chamado à Igreja brasileira: orar incessantemente pela nação. Ele alertou sobre as crises que têm assolado o País nos últimos anos e observou que “o Brasil está doente”.
“Você não está vendo, mas a nação está se esvaindo. Está indo para um lugar terrível”, afirmou. “Todos nós fazemos parte da nação. O que afeta um brasileiro, afeta todo o Brasil.”
Um dos pontos-chave para o momento crítico do Brasil é a oposição do governo a Israel. Apesar disso, Engel lembra que o País tem uma forte conexão com as raízes judaicas.
Segundo ele, o nome “Brasil” teria ligação simbólica com Barzilai, personagem bíblico que foi aliado do rei Davi, e que inspiraria o nome de judeus presentes nas caravelas portuguesas. Engel destacou que muitos tripulantes da expedição de Cabral eram judeus e que a conexão histórica e espiritual entre Brasil e Israel vem desde os primórdios
“Quando chegamos em Israel e nos apresentamos como brasileiros, eles entendem: é Barzilai, amigo de Israel”, afirmou.
Por isso, segundo o pastor, qualquer movimento do governo brasileiro que se oponha a Israel tem consequências negativas no mundo espiritual.
“Quando temos um representante que é inimigo de Israel, isso quer dizer que você, diante de Deus, é inimigo de Israel”, advertiu.
O peso da injustiça
Engel declarou que o céu está em alerta diante do clamor de inocentes: “Sangue inocente fala lá em cima. Lágrimas na terra falam no céu”, disse. “E Deus está se levantando para julgar o Brasil.”
O pastor denunciou algumas situações, como o tráfico humano e o sofrimento de cidadãos que têm sido privados de justiça e dignidade. Engel ainda criticou a passividade da Igreja, que, segundo ele, tem assistido a esse cenário “de camarote”.
“A maioria dos brasileiros foi vacinada com apatia. Estão assistindo à falência de uma nação. E seus filhos serão os maiores prejudicados pelo teu silêncio”, alertou. “Você tem que aprender: o maior homem de todos os tempos morreu de braços abertos, mas não se calou para a injustiça social.”
Por isso, o pastor convocou os cristãos a assumirem a responsabilidade espiritual pelo Brasil. “Se você se cala, você consente. Você é culpado. A Igreja está aqui assistindo quieta. Mas Deus vai cobrar de nós.”
‘Protestantes devem protestar’
Engel não apenas convocou à oração, mas lembrou que os evangélicos são, historicamente, os “protestantes” — aqueles que não se calam diante da injustiça.
“Você sabia que a palavra evangélico vem de protestante? Martinho Lutero foi o primeiro grande protestante. Ele protestou contra os erros da Igreja Católica e mudou a história”, afirmou.
O pastor exortou os cristãos a seguirem o exemplo de Lutero e dos apóstolos, que deram suas vidas pela verdade. “Por muito menos do que isso, homens perderam a cabeça. Nós não podemos nos omitir.”
A censura e o desafio de pregar a verdade
Joel Engel também fez duras críticas à censura que, segundo ele, se intensificou no país. Ele alertou que, se a Igreja não se posicionar agora, a liberdade de pregar o Evangelho pode ser comprometida.
“Nossa nação foi amordaçada. E se censurarem as palavras da verdade, como as pessoas se salvarão? Como ouvirão, se não há quem pregue?”, questionou.
“Se há um só Deus e um só mediador — Jesus Cristo — como a nação saberá disso se a Igreja ficar em silêncio?”
Encerrando a ministração, Engel pediu que os cristãos não concordem com a injustiça e clamem a Deus por perdão e misericórdia sobre o Brasil.
“Nós não podemos assistir à injustiça e achar que não é conosco”, disse. “Somos intercessores. Temos que entrar na presença de Deus e dizer: ‘Senhor, perdoa os pecados da nossa nação. Não impute esse erro aos inocentes. Salva o Brasil.’”
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